Lideranças compassivas: os desafios do mundo corporativo com a saúde mental dos colaboradores no período pós-vacina

Medo, cansaço, angústia, incerteza, esperança. Esses são apenas alguns dos sentimentos que invadem a mente de milhares de brasileiros no retorno às atividades presenciais. A CEO e fundadora da Somos Newa, Carine Roos, dá algumas dicas para as lideranças atravessarem esta nova fase de adaptação que podem ser boas opções para que os funcionários se sintam acolhidos nesse processo

Publicado no Mundo RH

Medo, cansaço, angústia, incerteza, esperança. Esses são apenas alguns dos sentimentos que invadem a mente de milhares de brasileiros no retorno às atividades presenciais. Ainda que a crise sanitária causada pelo coronavírus não tenha se encerrado, diversas empresas estão retomando o trabalho in loco de forma gradativa. No mundo corporativo, os desafios do período pós-vacina são muitos. No entanto, o sucesso desse retorno dependerá de lideranças compassivas, que se preocupam genuinamente com o bem-estar de seus times.

“A pandemia trouxe um turbilhão de sentimentos para a vida das pessoas, o que, consequentemente, repercutiu na saúde mental dos trabalhadores. No cenário corporativo torna-se fundamental trazer a responsabilidade de cuidado com os colaboradores para as lideranças, a fim de que elas desenvolvam a compaixão e o lado humano para entender as necessidades de cada pessoa. Afinal, ninguém está retornando à rotina como antes”, aponta Carine Roos, CEO e fundadora da Newa Consultoria.

Atualmente, o Brasil é considerado o país mais ansioso do mundo e o quinto mais depressivo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Dessa forma, não só no mundo pós-vacina, mas também no mundo pós-pandemia, será extremamente valioso para os líderes o desenvolvimento de um olhar humanizado e cuidadoso com os times.

“A compaixão vai além da empatia. É buscar sistematicamente aliviar o sofrimento do outro buscando meios para que as pessoas se sintam bem e felizes no trabalho. As empresas terão que se readaptar nesse sentido, de compreender o outro genuinamente, de ouví-lo e auxiliá-lo em suas necessidades, para assim promover ambientes saudáveis e psicologicamente seguros”, reforça Carine.

A CEO também compartilha dicas práticas para que gestores consigam fazer este retorno da melhor forma: “Conversar diariamente com o time, ouvir genuinamente o que os colaboradores têm a dizer e promover esse espaço aberto de trocas contínuas podem ser boas opções para que os funcionários se sintam acolhidos nesse processo”, finaliza ela.