Cidades mais femininas aprimoram a sociedade

A campanha “Por Cidades Mais Femininas”, da 99, reforça a vivência das mulheres, sem medo, em todos os deslocamentos, horários e lugares.

Você já parou para pensar que o nome das vias públicas homenageia, em sua maioria, homens? Só em São Paulo isso acontece em 84% das ruas. E o estudo Mulheres e seus Deslocamentos na Cidade: uma Análise da Pesquisa Origem e Destino do Metrô, feito em 2020 pela prefeitura de São Paulo, demonstra que elas representam 53,1% da população e fazem mais viagens (50,6%) que os homens por meio do transporte coletivo ou a pé — ou uma combinação dos dois. As principais motivações são, além de trabalho, compromissos com educação e saúde.

Um sistema todo desigual — Mesmo sendo responsáveis pela maioria dos deslocamentos, as mulheres são as que mais lidam com desafios diários: ainda falta muito para que as cidades sejam estruturas mais femininas, em campos como segurança, acessibilidade e mobilidade, entre outros.

“Em menor número na política, o público feminino enfrenta desigualdades, resultado da falta de representatividade na construção das políticas públicas em várias esferas: nas vias públicas, dentro do sistema de transporte coletivo e entre outros espaços”, avalia Carine Roos, socióloga especializada em diversidade e inclusão, CEO e fundadora da Newa Consultoria.

A especialista revela que, ao contrapor as necessidades de grupos minorizados — pessoas com deficiência, população negra, periférica e outros — ao desenho atual das cidades, a situação é ainda pior. “Por isso, a participação feminina é positiva para toda a sociedade, pois o olhar delas já é naturalmente voltado para essas questões.”

De olho na agenda pública — Além de conquistar direitos e uma inclusão mais paritária da mulher para transformar as cidades, Carine reforça a importância do olhar vigilante nos direitos adquiridos. “O contexto político nos afeta diretamente, com muito menos verba para saúde e proteção femininas, como Delegacias das Mulheres, por exemplo”, acrescenta. “É um campo para a retirada de direitos.”

De acordo com Carine, as empresas têm um papel fundamental, com ações positivas (como extensão da licença- paternidade, por exemplo) e pressionando governos para o avanço dessa agenda.

Sem medo de pertencer à cidade — A 99, plataforma de tecnologia e mobilidade urbana com mais de 20 milhões de usuários em cerca de 2 mil municípios do Brasil, por exemplo, já possui várias iniciativas voltadas às mulheres, motoristas parceiras e passageiras.

Como parte do projeto “99 Mais Mulheres”, a campanha “Por Cidades Mais Femininas” contará com várias ações para reforçar essa luta diária para ocupar esses espaços e pertencer a eles, além de se deslocar sem medo, em qualquer horário, lugar ou meio de transporte.

Por meio de parceria com o Projeto Justiceiras — rede de apoio que orienta de forma gratuita e online mulheres em situação de vulnerabilidade e violência —, a 99 disponibiliza um botão em seu app para a comunicação direta com as Justiceiras, para usuárias ou não da plataforma. Em 2020, a empresa subsidiou 20 mil corridas (até R$ 20) com destino às Delegacias da Mulher e, neste ano, já são 44 mil viagens gratuitas. Para conhecer todas as ações da empresa voltadas às mulheres, acesse: 99app.com/maismulheres.