Outubro Rosa: como as lideranças podem incentivar o autocuidado

Para Carine Roos, CEO e fundadora da consultoria “Somos Newa”, líderes devem promover a escuta ativa e estar atentos à saúde integral das mulheres durante o ano inteiro.

Conscientização, informação e inspiração andam juntas. No mês de outubro, dedicado à prevenção ao câncer de mama, tipo mais comum entre as mulheres, não seria diferente.
Mais do que levar dados e informações, as lideranças precisam incentivar o autocuidado em suas empresas e, principalmente, entre as suas colaboradoras, propondo espaços que levem em consideração a saúde integral da mulher, não apenas durante a campanha, mas ao longo do ano inteiro.

Outubro Rosa: A queda

De 2019 para 2020, o país registrou uma queda de 75% no número de atendimentos de pacientes em tratamento ou rastreamento do câncer de mama, segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM). Esse dado reforça que, cada vez mais, é preciso investir em espaços que priorizem a qualidade de vida das suas colaboradoras.
“Informar é prevenir. Mais do que nunca, as lideranças precisam estar atentas à saúde de seus funcionários, criando espaços de escuta ativa para discutir a saúde integral deles, bem como se estão precisando de algum tipo de apoio por parte da empresa.

Outubro Rosa: Ambiente saudável e seguro

Um ambiente saudável e seguro é aquele que se preocupa com a qualidade de vida do colaborador”, aponta Carine Roos, CEO e fundadora da Newa, empresa especializada na capacitação de líderes e seus colaboradores.
No caso do câncer de mama, o autoexame é determinante para que o diagnóstico aconteça o mais breve possível, permitindo um tratamento menos invasivo e com melhor resultado. Neste sentido, a especialista em Diversidade & Inclusão recomenda que as lideranças promovam ações preventivas que mostram um olhar preocupado e de acolhimento com as suas colaboradoras.

Outubro Rosa: Independente do gênero

“É claro que, independentemente do gênero, uma liderança precisa zelar pela saúde de seu time. No entanto, em um momento da história em que tanto se fala em empatia, buscar compreender a realidade da outra pessoa e criar esse espaço seguro para o cuidado nunca fez tanto sentido. Por isso, acredito que as lideranças femininas precisam ter mais voz ativa em qualquer espaço, assim pautas como essa também ganham protagonismo.
Uma liderança que deseja ser vista como exemplo precisa estar atenta a todos os cenários. Afinal, dar exemplo significa motivar, transmitir confiança e conduzir o outro para o seu próprio autocuidado”, finaliza Carine.